segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

AS 15 ORAÇÕES REVELADAS À SANTA BRÍGIDA

Primeira Oração
        Pater, Ave

        Ó Jesus Cristo, doçura eterna para aqueles que vos amam, alegria que ultrapassa toda alegria e todo desejo, esperança de salvação dos pecadores que declarastes não terdes maior contentamento do que estar entre os homens, até ao ponto de assumir a nossa natureza, na plenitude dos tempos, por amor deles, lembrai-vos dos sofrimentos, desde o primeiro instante de vossa conceição e sobretudo durante vossa Santa Paixão, assim como havia sido decretado e estabelecido desde toda eternidade na mente divina.
        Lembrai-vos, Senhor, que, celebrando a Ceia com os vossos discípulos, depois de lhes haverdes lavado os pés, destes-lhes o vosso Sagrado Corpo e precioso Sangue e consolando-os docemente, lhes predissestes vossa Paixão iminente.
        Lembrai-vos da tristeza e da amargura que experimentastes em vossa alma, como o testemunhastes, Vós mesmo, por estas palavras: "Minha alma está triste até a morte!"
        Lembrai-vos, Senhor, dos temores, angústias e dores que suportastes em vosso corpo delicado antes do suplício da cruz, quando, depois de ter rezado por três vezes, derramando um suor de sangue, fostes traído por Judas, vosso discípulo, preso pela nação que escolhestes, acusado por testemunhas falsas, injustamente julgado por três juízes, na flor da vossa juventude e no tempo solene da Páscoa.
        Lembrai-vos que fostes despojado das vossas próprias vestes e revestido das vestes de irrisão; que vos velaram os olhos e a face, que vos deram bofetadas, que vos coroaram de espinhos, que vos puseram uma cana na mão e que, atado a uma coluna, fostes despedaçado por golpes e acabrunhado de afrontas e ultrajes.
        Em memória destas penas e dores que suportastes antes de vossa Paixão sobre a cruz, concedei-me, antes da morte, uma verdadeira contrição, a oportunidade de me confessar com pureza de intenção e sinceridade absoluta, uma adequada satisfação e a remissão de todos os meus pecados. Assim seja.

Segunda Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, verdadeira liberdade dos Anjos, paraiso de delícias, lembrai-vos do peso acabrunhador  de tristezas que suportastes, quando vossos inimigos, quais leões furiosos, vos cercaram, e por meio de mil injúrias, escarros, bofetadas, arranhões e outros inauditos suplícios, vos atormentaram à porfia.
        Em consideração desses insultos e desses tormentos, eu vos suplico, ó meu Salvador, que vos digneis libertar-me dos meus inimigos visíveis e invisíveis e fazer-me chegar, com o vosso auxílio, à perfeição da salvação eterna. Assim seja.
Terceira Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, Criador do céu e da terra, a quem coisa alguma pode conter ou limitar, Vós que tudo abarcais e tendes tudo sob o vosso poder, lembrai-vos da dor, repleta de amargura, que experimentastes quando os soldados, pregando na cruz vossas sagradas mãos e vossos pés tão delicados, transpassaram-nos com grandes e rombudos cravos e não vos encontrando no estado em que teriam desejado para dar largas à sua cólera, dilataram as vossas chagas, exacerbando assim as vossas dores. Depois, por uma crueldade inaudita, vos estenderam sobre a cruz e vos viraram de todos os lados, deslocando, assim, os vossos membros.
        Eu vos conjuro, pela lembrança desta dor que suportastes na cruz com tanta santidade e mansidão, que vos digneis conceder-me o vosso temor e o vosso amor. Assim seja.
Quarta Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, médico celeste, que fostes elevado na cruz a fim de curar as nossas chagas por meio das vossas, lembrai-vos do abatimento em que vos encontrastes e das contusões que vos infligiram em vossos sagrados membros, dos quais nenhum permaneceu em seu lugar, de tal modo que dor alguma poderia ser comparada à vossa. Da planta dos pés até o alto da cabeça, nenhuma parte do vosso corpo esteve isenta de tormentos; e entretanto, esquecido de vossos sofrimentos, não vos cansastes de suplicar a vosso Pai pelos inimigos que vos cercavam, dizendo-lhe: "Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem".
        Por esta grande misericórdia e em memória desta dor, fazei com que a lembrança de vossa Paixão, tão impregnada de amargura, opere em mim uma perfeita contrição e a remissão de todos os meus pecados. Assim seja.

Quinta Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, espelho do esplendor eterno, lembrai-vos da tristeza que sentistes, quando, contemplando  à luz da vossa divindade, a predestinação daqueles que deviam ser salvos pelos méritos de vossa santa Paixão,  contemplastes, ao mesmo tempo, a multidão dos réprobos que deviam ser condenados por causa de seus pecados e lastimastes amargamente a sorte desses infelizes pecadores, perdidos e desesperados.
        Por este abismo de compaixão e de peidade e, principalmente, pela bondade que manifestastes ao bom ladrão, dizendo-lhe: "Hoje estarás comigo no Paraiso", eu vos suplico, ó doce Jesus, que na hora de minha morte, useis de misericórdia para comigo. Assim seja.

Sexta Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, Rei amável e todo desejável, lembrai-vos da dor que experimentastes quando, e como um miserável, pregado e levantado na cruz, fostes abandonado por todos os vossos parentes e amigos, com excessão de vossa Mãe bem-amada, que permaneceu, em companhia de São João, muito fielmente junto de vós na Agonia; lembrai-vos de que os entregastes um ao outro, dizendo: "Mulher, eis ai o teu filho!" e a João: "Eis ai a tua Mãe!"
        Eu vos suplico, ó meu Salvador, pela espada de dor que então transpassou a alma de vossa santa Mãe, que tenhais compaixão de mim em todas as minhas angústias e tribulações, tanto corporais como espirituais e que vos digneis assistir-me nas provações que me sobrivierem, sobretudo na hora de minha morte. Assim seja.
Sétima Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, fonte inexaurível de piedade que, por uma profunda ternura de amor, dissestes sobre a cruz: "Tenho sede!", mas, sede da salvação do gênero humano.
        Eu vos suplico, ó meu Salvador, que vos digneis estimular o desejo que meu coração experimenta de tender à perfeição em todas as minhas obras e extinguir, por completo, em mim, a concupiscência carnal e o ardor dos desejos mundanos. Assim seja.
Oitava Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, doçura dos corações, suavidade dos espíritos, pelo amargo sabor do fel e do vinagre que provastes sobre a cruz por amor de todos nós, concedei-me a graça de receber dignamente vosso Corpo e vosso preciosíssimo Sangue durante minha vida e na hora de minha morte, a fim de que sirvam de remédio e de consolo para a minha alma.
Assim seja.

Nona Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, virtude real, alegria do espírito, lembrai-vos da dor que suportastes, quando, mergulhado na amargura ao sentir aproximar-se a morte, insultado e ultrajado pelos homens, julgastes haver sido abandonado por vosso Pai, dizendo-lhe: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?"
        Por esta angústia eu vos conjuro, ó meu Salvador, que não me abandoneis nas aflições e nas dores da morte. Assim seja.

Décima Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, que sois em todas as coisas começo e fim, vida e virtude, lembrai-vos de que por nós fostes mergulhado num abismo de dores, da planta dos pés até o alto da cabeça. Em consideração da extensão de vossas chagas, ensinai-me a guardar os vossos mandamentos, mediante uma sincera caridade, mandamentos esses que são caminho espaçoso e agradável para aqueles que vos amam. Assim seja.

Décima Primeira Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, profundíssimo abismo de misericórdia, suplico-vos, em memória de vossas chagas que penetraram até a medula de vossos ossos e atingiram até vossas entranhas, que vos digneis afastar essa pobre pecadora do lodaçal de ofensas em que está submersa, conduzindo-a para longe do pecado.
        Suplico-vos também esconder-me de vossa Face irritada, ocultando-me dentro de vossas chagas até que vossa cólera e vossa justa indignação tenham passado. Assim seja.

Décima Segunda Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, espelho de verdade, sinal de unidade, laço de caridade, lembrai-vos dos inumeráveis ferimentos que recebestes, desde a cabeça até os pés, ao ponto de ficardes dilacerado e coberto pela púrpura de vosso Sangue adorável.
        O, quão grande e universal foi a dor que sofrestes em vossa carne virginal por nosso amor!
        Dulcíssimo Jesus, que poderíeis fazer por nós que não o houvésseis feito?
        Eu vos conjuro, ó meu Salvador, que vos digneis imprimir, com o vosso precioso Sangue, todas as vossas chagas no meu coração, a fim de que eu relembre, sem cessar, vossas dores e vosso amor.
        Que pela fiel lembrança de vossa Paixão, o fruto dos vossos sofrimentos seja renovado em minha alma e que vosso amor vá crescendo em mim cada dia mais, até que eu me encontre finalmente convosco, que sois o tesouro de todos os bens e a fonte de todas as alegrias.
        Ó dulcíssimo Jesus, concedei-me poder gozar de semelhante ventura na vida eterna. Assim serja.

Décima Terceira Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, fortíssimo Leão, rei imortal e invencível, lembrai-vos da dor que vos acabrunhou quando sentistes esgotadas todas as vossas forças, tanto do coração como do corpo e inclinastes a cabeça, dizendo: "Tudo está consumado!"
        Por esta angústia e por esta dor, eu vos suplico, Senhor Jesus, que tenhais piedade de mim quando soar a minha última hora e minha alma estiver amargurada e meu espírito cheio de aflição. Assim seja.


Décima Quarta Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, Filho único do Pai, esplendor e imagem da sua substância, lembrai-vos da humilde recomendação que lhes dirigistes, dizendo: "Meu Pai, em vossas mãos entrego o meu espírito!" Depois expirastes, estando vosso corpo despedaçado, vosso coração transpassado e as entranhas de vossa misericórdia abertas para nos resgatar!
        Por essa preciossa morte, eu vos conjuro, ó Rei dos Santos, que me deis forças e me socorrais para resistir ao demônio, à carne e ao sangue, a fim de que estando morto para o mundo, eu possa viver somente em Vós.
        Na hora de minha morte, recebei, eu vos peço, minha alma peregrina e exilada, que retorna para Vós. Assim seja.


Décima Quinta Oração

        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, vide verdadeira e fecunda, lembrai-vos da abundante efusão de sangue que tão generosamente derramastes de vosso sagrado corpo, assim como a uva é triturada no lagar.
        Do vosso lado, aberto pela lança de um dos soldados, jorraram sangue e água, de tal modo que não retivestes uma gota sequer; e, enfim, como um ramalhete de mirra, elevado na cruz, vossa carne delicada se aniquilou, feneceu o humor de vossas entranhas e secou a medula de vossos ossos.
        Por esta tão amarga Paixão e pela efusão de vosso precioso sangue, eu vos suplico, ó bom Jesus, que recebais minha alma quando eu estiver na agonia. Assim seja.


Oração Final


        Ó doce Jesus, vulnerai o meu coração a fim de que lágrimas de arrependimento, de compunção e de amor, noite e dia me sirvam de alimento; convertei-me inteiramente a vós; que meu coração vos sirva de perpétua habitação; que minha conduta vos seja agradável e que o fim de minha vida seja de tal modo edificante que eu possa ser admitido no vosso paraíso, onde, com todos os vossos Santos, hei de vos louvar para sempre. Assim seja.






Recitação das Orações

Pergunta: "É necessário recitá-las todos os dias, sem interrupção?"
Resposta: Faltar o menos possível. Todavia, se por um motivo sério, nos vermos forçados a omití-las, nem por isso ficamos privados dos privilégios que lhes são inerentes, desde que as recitemos 365 vezes no ano. Devemos recitá-las com devoção, esforçando-nos por penetrar no sentido das palavras que vamos pronunciando.


O texto acima foi tirado do livro "AS QUINZE ORAÇÕES", com autorização de republicação impressa no próprio, mantendo fielmente, o texto original.



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REVELAÇÕES FEITAS À SANTA BRÍGIDA

No dia 14 de junho de 1303, no momento do nascimento de Brígida, o pároco de Rasbo na Suécia, estava rezando pela libertação feliz de Ingeborde.
        De repente viu-se rodeado de uma luz resplandecente da qual saiu a Virgem-Mãe e disse: "Em Birger nasceu uma menina, sua voz será ouvida pelo mundo inteiro".

        Estas orações e promessas foram num livro impresso em Toulouse, escritas e publicadas por Pe. Adrien Parvillersjesuita, missionário apostólico da Terra Santa com a licença e recomendação de propagá-las.
       
        Papa Pio IX tomou conhecimento destas orações. Ele as confirmou em 31 de maio de 1862 e as julgou verdadeiras, pois causam benefícios para o bem das almas.

        Este reconhecimento do Papa foi confirmado por Deus pela realização das promessas com todas as pessoas que tinham rezado as orações e por inúmeros fatos e sinais pelas quais, Deus queria mostrar que realmente vinham dEle.

        Há muito tempo, Sta. Brígida tinha pedido o Senhor de lhe revelar o número de pancadas sofridas na Sua dolorosa Paixão.

        Um dia apareceu o salvador e lhe disse: "Recebi em meu Corpo 5.480 pancadas. Querendo venerá-las, reze cada dia, durante um ano, 15 Pai nossos e 15 Ave-Marias e mais as orações seguintes." Ele ensinou a Sta. Brígida as 15 orações.
        "Passado este ano, tens venerado cada uma destas 5.480 feridas."

        E o Salvador disse então, ainda: "Quem rezar estas orações diariamente durante um ano, livrará do purgatório 15 almas do seu parentesco; 15 almas justas do seu parentesco, receberão a graça da perseverança e 15 pecadores  do seu parentesco converter-se-ão. A própria pessoa que as reza, alcançará os primeiros graus da perfeição e 15 dias antes da sua morte, dar-lhe-ei o meu precioso Corpo, para ficar preservada da fome eterna; dar-lhe-ei beber o meu precioso Sangue para ficar preservada da sede eterna. E 15 dias antes da sua morte, receberá uma contrição profunda e grande conhecimento dos seus pecados. Colocarei o sinal da minha cruz vitoriosa entre ela e o malígno para que fique preservada das suas ciladas. Antes da sua morte, chegarei com minha cara, bem-amada Mãe, receberei sua alma com clemência e introduzí-la-ei no gozo eterno. No céu receberá um conhecimento especial da minha Divindade, que não transmitirei àqueles que não rezam estas orações."

        Mesmo que alguém tivesse passado 30 anos em pecado mortal, logo que reza estas orações ou faz o propósito de rezá-las, o Senhor perdoar-lhe-á todos os seus pecados e defender-lhe-á contra todas as más tentações. Ele proteja seus 5 sentidos e o preserve de uma morte repentina e imprevista e a sua alma da condenação eterna. E tudo que deseja de        Deus e da SS. Virgem ser-lhe-á concedido.

        Quem também ensinar estas orações a outros, receberá alegrias e recompensas eternas.

        No lugar onde se rezam estas orações, Deus está presente com Sua graça.

        Todos estes privilégios foram prometidos pelo Salvador Crucificado à Sta. Brígida.

        O tal crucifixo ainda hoje, está venerado na Igreja São Paulo em Roma.

        Devia-se evitar omitir as orações um dia. Mas se houver um impedimento sério que as orações, de modo nenhum, possam ser rezadas, não se perdem as graças ligadas nelas, quando as 5.480 orações ficarão rezadas durante o ano. Devem ser rezadas com muita devoção, pensando naquilo que se reza. Poderão ser rezadas em fazer a via sacra.


As quinze Orações reveladas por Nosso Senhor à Santa Brígida, na Igreja de São Paulo, em Roma


Coração DIVINO de Jesus, Providenciai.
______________
(Fazer esta jaculatória várias vezes durante o dia a pedido de Jesus).
(Com aprovação indulgenciada pelo Cardeal  M Fossati Arcebispo de Turim)


IMPRIMATUR

Francisco
Cardeal Spellman
Arcebispo de Nova Yorque
Nihil Obstat
João M. A. Fearns
Censor Librorum
Recomendações de Pio IX


        Essas orações foram tiradas de um livro impresso em Tolosa em 1740 e publicado pelo Pe. Adriano Parvilliers, da Companhia de Jesus, missionário apostólico da Terra Santa, com a provação, permissão e recomendação de propagá-las.

        O Papa Pio IX teve o ensejo de examinar essas orações e as aprovou a 31 de maio de 1862, reconhecendo-as como autênticas e de grande proveito para o bem das almas.

Promessas de Nosso Senhor


        Como já há muito tempo ela desejasse saber o número de golpes que Nosso Senhor recebeu durante a Paixão, certo dia Ele lhe apareceu, dizendo:

        "Recebi em meu corpo 5.480 golpes. Se desejais honrar as chagas que eles me produziram, mediante uma veneração particular, deveis recitar quinze Pai-Nossos e quinze Ave-Marias, acrescentando as seguintes orações (que Ele lhe ensinou), durante um ano inteiro; quando o ano terminar, tereis prestado homenagens a cada uma das minhas chagas".

        Ele acrescentou em seguida que quem recitar essas Orações durante um ano  "conseguirá livrar do Purgatório quinze almas de sua família; quinze justos, também da sua linhagem, serão conservados em graça e quinze pecadores da sua família serão convertidos. A pessoa que as recitar será elevada ao mais eminente grau de perfeição e quinze dias antes de sua morte, eu lhe darei meu precioso corpo, para que ela seja livre da fome eterna; eu lhe darei também a beber  o meu precioso Sangue, a fim de que não padeça sede eternamente; e quinze dias antes de sua morte, ela experimentará uma profunda contrição de todos os seus pecados e um perfeito conhecimento deles. diante dela eu colocarei o sinal de minha cruz vitoriosa como socorro e defesa contra os embustes de seus inimigos.

        Antes de sua morte, eu virei em companhia de minha muito cara e bem-amada Mãe, para receber benignamente a sua alma e conduzí-la às alegrias eternas; e, tendo-a levado até lá, eu lhe darei a beber um trago singular da fonte da minha Divindade, o que não farei, absolutamente, a outros que não hajam recitado as minhas Orações.

        Aquele que disser essas Orações pode estar seguro de ser associado ao supremo coro dos Anjos e todo aquele que as ensinar a alguém, terá assegurado para sempre a sua felicidade e seus méritos. Sim, eles serão estáveis e durarão perpetuamente.
 
      No lugar onde se encontrarem e onde forem recitadas essas Orações, Deus ai estará também presente com a sua Graça".
   
      Todos esses privilégios foram prometidos à Santa Brígida por Nosso Senhor Crucificado, com a condição de que as citadas Orações fossem recitadas diariamente. São, igualmente, prometidos a todos quantos as recitarem devotamente, durante um ano inteiro
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O texto acima foi tirado do livro "AS QUINZE ORAÇÕES", com autorização de republicação impressa no próprio, mantendo fielmente, o texto original.


Não é muito fácil, salvar tantas almas doando apenas alguns minutinhos de seu dia? Lembre-se que ninguém vi para o Céu sozinho, ou leva alguém consigo ou não entra! Acesse meu site e leia meus livros, clicando aqui!

QUEM FOI SANTA BRÍGIDA

  Nascida em 1303 em Finstad, falecida em 23/07/1373 em Roma.

        A Suécia é a terra natal. Apesar de ter passado a metade de sua vida em Roma, nunca se esqueceu de sua terra no norte; suas montanhas, suas lagoas escuras, seus campos de trigo e sua floresta, aparecem em seus escritos. Ela sempre amava a natureza. Os romanos a respeitaram, mas não a compreenderam.


        Ela nasceu como sétima filha do prefeito Birger e de sua esposa Ingeborg Sigride; foi no ano de 1303 no castelo de Finstad, perto de Úpsala. Sua família era aparentada aos reis e era bem rica. Não faltou nada em sua casa e ela se orgulhava da sua origem.

        Dos pais, ela aprendeu a dominar seu temperamento bem forte.

        Seu pai fez uma romaria para Santiago Di Compostela, Roma e Jerusalém. Ele jejuou e se confessou todas as sextas-feiras.

        Também sua esposa Ingeborg, era bem piedosa.

        A mãe já tinha falecido, quando aconteceu aquilo que mudou o rumo de sua vida. Uma pregação sobre a Paixão de Cristo, comoveu profundamente o coração da menina Brígida, tendo ela, nove anos de idade.

        Ela passou a noite ajoelhada e chorando, e tremendo de frio, diante de um crucifixo. A voz do Crucificado falou para ela. "Veja, como fui maltratado"! Assustada, ela clamou: "Senhor, quem te fez isso?" Cristo a respondeu: "Fizeram aqueles que rejeitaram a mim e ao meu amor".

        Na idade de 14 anos, ela atendeu o pedido de seu pai e se casou com o conde Ulf Gudmarson, de 18 anos de idade. Ela assumiu as obrigações duma dona-de-casa, esposa e mãe. Deu a luz a 4 filhos e 4 filhas. Brígida passou pelas alegrias e sofrimentos de uma mãe, continuando uma vida piedosa. Também seu marido, era homem religioso.

        O casal pertencia a Terceira Ordem de São Francisco. Os dois rezaram e jejuaram juntos, fizeram penitência, construíram hospitais e alimentaram, diariamente, 12 pobres na sua mesa. Juntos eles leram a Bíblia, na nova tradução suécia do seu Confessor Matias de Linköping. Também assumiram cargos públicos de importância, e os administraram com muita responsabilidade. Mais tarde, o casal fez uma peregrinação para Dronthein, ao sepulcro do Stº. Olaf, rei da Suécia. Visitaram o ilustre santuário do apóstolo Tiago, em Compostela, prestaram homenagem às relíquias dos Reis Magos em Colônia, visitaram o sepulcro da Santa Marta em tarascon e o santuário da Sta. Maria Madalena em Marseille.

        O seu marido ficou curado de uma doença. Motivado por esta cura, ele fez votos de retirar-se para o Mosteiro de Monges em Alvastra. Brígida concordou. Ele vivia ainda por 4 anos e foi sepultado, fiel ao seu voto, no hábito de um monge.

        Brígida, a viúva, distribuiu os seus haveres, segurando apenas o necessário, e vivia perto do túmulo do seu marido, num prédio do Mosteiro.

        Longe do barulho do mundo, no silêncio das meditações, ela ouviu a voz do Onipotente que falou para Brígida. Aí ela recebeu as primeiras revelações que se prolongaram até a sua morte.

        Obedecendo à ordem recebida de Cristo, ela escreveu tudo que ouviu, na língua maternal. Numa linguagem poética e ilustrada, e em parábolas, ela vê a vida confusa do seu povo, seu passado e futuro; vê as desgraças da Igreja, a vida de Jesus, a partir de Belém até Gólgota.

           Durante muito tempo, ela passou por dúvidas, ignorando, se as suas visões, partissem de Deus ou do diabo. E ela repetiu por muitas vezes, estas orações: "Meu corpo é como um jumentinho desenfreado, e minha vontade é como um pássaro selvagem. Põe freio ao jumentinho desenfreado e segura o pássaro selvagem!"

            Algum dia, motivada por revelações, ela apareceu no Conselho real e advertiu ao rei. Todos riram dela. Mas, dentro de pouco, sua profecia se realizou. Surgiram guerras e assassínios, e a família real desapareceu.

            As visões mandaram que ela fundasse a Ordem do Sacratíssimo Salvador, e que ela transformasse a antiga propriedade real em um mosteiro.

            Tudo que ouviu nas visões, ela escreveu em um papel. Em seguida, foi à Roma ver o Papa e o Imperador, querendo pedir deles, a autorização para sua fundação.

            Chegada em Roma, Brígida assustou muito. Rebanhos de cabras apascentaram fora e dentro da Basílica de São Pedro. O Papa residia em Avinhão, nas ruas de Roma houve guerra e briga das famílias Orsini e Colonna, os peregrinos estavam em perigo constantemente. Brígida sofreu muito com aquilo que viu. Ela já vivia a regra de sua futura fundação, visitava diariamente, os túmulos dos apóstolos e mártires. Durante o correr do tempo, ela dirigiu várias mensagens ao Papa Clemente VI e lhe comunicou a ordem de Deus que ele voltasse à cidade de Roma, a cidade dos Papas. O Papa não a atendeu. anos depois, Urbano V regressou para Roma. Aí ele conheceu a fundação da profetiza do norte. Mas 3 anos depois, ele voltou para Avinhão. Pasaram anos ainda, até que ele voltou para Roma definitivamente. Era outra visionária que conseguiu isto: Catarina de Siena.

        Uma peste matou a metade da população da Itália. Brígida se preocupou com os doentes, visitou muitos deles na sua casa, levando-os aos hospitais; ela fez até obras milagrosas.

        No Ano jubilar, 1350, ela cuidou dos peregrinos da Suécia que vieram visitar a Roma. Muitos deles chegaram em Roma sem meios para sobreviverem, cansados e exaustos. Também 3 filhos seus, vieram visitar a mãe:  O Birger, o Carlos e a filha Catarina que chamou a atenção dos romanos por causa de sua beleza. O Carlos faleceu, vítima de uma febre, em Nápoles. Acompanhada pelo Birger e a Catarina, a mãe visitou a Terra Santa. Era o final de uma vida dedicada ao Reino de Deus.

        Na Suécia surgiu o mosteiro de Vadstena. A Brígida não mais chegou a vê-lo. Voltou à Roma, em 1373, ela cansadíssima, entrou na sua residência. Passou por fortes provações de fé. Cristo a apareceu e a confortou, colocando na mão dela, uma aliança, enquanto o coro dos Anjos cantou o louvor a Deus. Na mesma visão, ela se viu como Irmã religiosa, vestida com um hábito. Bem unida com Deus nas suas visões, ela se despediu desta terra no dia 23 de julho de 1373. Os filhos assistiram à morte de sua mãe.

       


O texto acima foi tirado do livro "AS QUINZE ORAÇÕES", com autorização de republicação impressa no próprio, mantendo fielmente, o texto original.

Não é muito fácil, salvar tantas almas doando apenas alguns minutinhos de seu dia? Lembre-se que ninguém vi para o Céu sozinho, ou leva alguém consigo ou não entra! Acesse meu site e leia meus livros, clicando aqui!

OS SETE PAI NOSSOS

O Divino Salvador revelou à Sta. Brígida ainda a promessa seguinte: "Sabeis, que darei 5 graças àquele que durante 12 anos, irão rezar sete Pai Nossos e ave-Marias em honra ao meu precioso sangue:
1. Não terão que passar pelo purgatório
2. Aceitar-lhes-ei no Coro dos Mártires como se tivessem derramado o seu sangue pela fé.
3. Conservarei 3 almas dos seus parentes na graça santificante conforme sua escolha.
4. As almas dos seus parentes até o 4º grau escaparão do inferno
5. Um mês antes de sua morte ser-lhes-á dado conhecimento dela.
Se por acaso irão morrer antes dos 12 anos completos, irei julgar como se fossem as condições cumpridas.
Papa Inocêncio X confirmou esta revelação e acrescentou que as almas cumpridoras das condições, libertarão a cada 6ª feira Santa, uma alma do purgatório. Á esta devoção, facilmente, se unirá a veneração e o oferecimento das santas chagas do nosso Salvador; pois das Suas Chagas brotou o precioso sangue. O redentor recomendou este exercício à irmã Maria Marta Chambon e lhe deu grandes promessas a respeito deste.
Recomenda-se, acrescentar aos 7 Pai Nossos, as seguintes orações:
     

       
NO INÍCIO


       
Ó Jesus, quero agora rezar 7 vezes o Pai Nosso unido àquele amor com que Vós santificastes e dulcificastes no Vosso Coração esta prece. Aceitai-os dos meus lábios para o vosso Divino Coração, melhorai e aperfeiçoai-os tanto que eles promovam tanta honra e glória a SS. Trindade como Vós a oferecestes por esta oração. E esta honra e gloria transborde para Vossa SS. natureza humana, a fim de glorificar Vossas Santas Chagas e o preciosíssimo Sangue derramado por Vós.
          Durante os Pai Nossos, medita-se o mistério e após se reza o oferecimento.

1º CIRCUNCISÃO


        Pai nosso... Pai eterno, pelas mãos imaculadas de Maria e pelo divino Coração de Jesus, ofereço-Vos a primeira ferida, as primeiras dores e o primeiro derramamento do Sangue de Jesus como reparação dos meus pecados e dos de todos os homens durante a juventude como preservativo contra os primeiros pecados graves principalmente entre os meus parentes.
2º SUOR DE SANGUE


        Pai nosso... Pai Eterno, pelas mãos imaculadas de Maria e pelo divino Coração de Jesus, ofereço-Vos os horríveis tormentos de Jesus no Horto das Oliveiras e cada gota do Seu suor de sangue como reparação dos meus pecados de coração e dos de todos os homens, como preservativo contra tais pecados e pelo aumento do amor a Deus e ao próximo
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3º FLAGELAÇÃO


        Pai nosso... Pai Eterno, pelas mãos imaculadas de Maria e pelo divino Coração de Jesus, ofereço-Vos as milhares feridas, as dores cruéis e o preciosíssimo Sangue de Jesus derramado na flagelação como reparação dos meus pecados da carne e os de todos os homens, como preservativo contra tais pecados e para conservação da pureza principalmente nos meus parentes
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4º COROAÇÃO DE ESPINHOS


        Pai nosso... Pai Eterno, pelas mãos imaculadas de Maria e pelo divino Coração de Jesus, ofereço-Vos as feridas, as dores  e o precioso Sangue da Santa Cabeça de Jesus derramado na coroação de espinhos como reparação dos meus pecados de espírito e os de todos os homens, como preservativo contra tais pecados e pela expanção do Reino de Cristo na terra
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5º CAMINHO DA CRUZ


        Pai nosso... Pai Eterno, pelas mãos imaculadas de Maria e pelo divino Coração de Jesus, ofereço-Vos os sofrimentos de Jesus na Sua Via Sacra em particular na Santa Chaga do ombro e o precioso Sangue da mesma como reparação da minha revolta e a de todos os homens contra a cruz, do meu resmungar contra as determinações da Vossa Santa vontade e de todos os outros pecados da língua, como preservativo contra tais pecados e para obter verdadeiro amor à cruz
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6º CRUCIFICAÇÃO DE JESUS


        Pai nosso... Pai Eterno, pelas mãos imaculadas de Maria e pelo divino Coração de Jesus, ofereço-Vos o Vosso divino Filho na cruz, a Sua elevação na cruz, Suas Chagas nas mãos e pés e os três torrentes do Seu santo Sangue que delas se derramaram por nós, Sua extrema pobreza, Sua obediência, todos os Seus tormentos do corpo e da alma, Sua morte preciosa e a incruente renovação dela em todas as santas missas da terra inteira como reparação de todas as transgressões dos santos votos e regras das ordens e congregações, dos meus pecados e do mundo inteiro, em favor dos doentes e moribundos, para obter santos sacerdotes e leigos, nas intenções do Santo Padre, para a restauração das famílias cristãs, para fortaleza na fé, por nossa pátria e a união dos povos em Cristo e Sua Igreja, como também pela diáspora.



7º ABERTURA DO SANTO LADO


        Pai nosso... Pai Eterno, dignai-Vos aceitar para as necessidades da Santa Igreja e como reparação dos pecados de todos os homens o preciosíssimo Sangue e água que manaram da chaga do divino coração de Jesus e sede para todos nós, clemente e misericordioso, Sangue de Cristo, último e preciosíssimo tesouro do Seu Sagrado Coração, purificai-me de todas as culpas, minhas e alheias, água do lado de Cristo, purificai-me de todos os castigos do pecado e apagai as chamas do purgatório para mim e para todas as almas santas nele. Amém.




O texto acima foi tirado do livro "AS QUINZE ORAÇÕES", com autorização de republicação impressa no próprio, mantendo fielmente, o texto original.



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