segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

AS 15 ORAÇÕES REVELADAS À SANTA BRÍGIDA

Primeira Oração
        Pater, Ave

        Ó Jesus Cristo, doçura eterna para aqueles que vos amam, alegria que ultrapassa toda alegria e todo desejo, esperança de salvação dos pecadores que declarastes não terdes maior contentamento do que estar entre os homens, até ao ponto de assumir a nossa natureza, na plenitude dos tempos, por amor deles, lembrai-vos dos sofrimentos, desde o primeiro instante de vossa conceição e sobretudo durante vossa Santa Paixão, assim como havia sido decretado e estabelecido desde toda eternidade na mente divina.
        Lembrai-vos, Senhor, que, celebrando a Ceia com os vossos discípulos, depois de lhes haverdes lavado os pés, destes-lhes o vosso Sagrado Corpo e precioso Sangue e consolando-os docemente, lhes predissestes vossa Paixão iminente.
        Lembrai-vos da tristeza e da amargura que experimentastes em vossa alma, como o testemunhastes, Vós mesmo, por estas palavras: "Minha alma está triste até a morte!"
        Lembrai-vos, Senhor, dos temores, angústias e dores que suportastes em vosso corpo delicado antes do suplício da cruz, quando, depois de ter rezado por três vezes, derramando um suor de sangue, fostes traído por Judas, vosso discípulo, preso pela nação que escolhestes, acusado por testemunhas falsas, injustamente julgado por três juízes, na flor da vossa juventude e no tempo solene da Páscoa.
        Lembrai-vos que fostes despojado das vossas próprias vestes e revestido das vestes de irrisão; que vos velaram os olhos e a face, que vos deram bofetadas, que vos coroaram de espinhos, que vos puseram uma cana na mão e que, atado a uma coluna, fostes despedaçado por golpes e acabrunhado de afrontas e ultrajes.
        Em memória destas penas e dores que suportastes antes de vossa Paixão sobre a cruz, concedei-me, antes da morte, uma verdadeira contrição, a oportunidade de me confessar com pureza de intenção e sinceridade absoluta, uma adequada satisfação e a remissão de todos os meus pecados. Assim seja.

Segunda Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, verdadeira liberdade dos Anjos, paraiso de delícias, lembrai-vos do peso acabrunhador  de tristezas que suportastes, quando vossos inimigos, quais leões furiosos, vos cercaram, e por meio de mil injúrias, escarros, bofetadas, arranhões e outros inauditos suplícios, vos atormentaram à porfia.
        Em consideração desses insultos e desses tormentos, eu vos suplico, ó meu Salvador, que vos digneis libertar-me dos meus inimigos visíveis e invisíveis e fazer-me chegar, com o vosso auxílio, à perfeição da salvação eterna. Assim seja.
Terceira Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, Criador do céu e da terra, a quem coisa alguma pode conter ou limitar, Vós que tudo abarcais e tendes tudo sob o vosso poder, lembrai-vos da dor, repleta de amargura, que experimentastes quando os soldados, pregando na cruz vossas sagradas mãos e vossos pés tão delicados, transpassaram-nos com grandes e rombudos cravos e não vos encontrando no estado em que teriam desejado para dar largas à sua cólera, dilataram as vossas chagas, exacerbando assim as vossas dores. Depois, por uma crueldade inaudita, vos estenderam sobre a cruz e vos viraram de todos os lados, deslocando, assim, os vossos membros.
        Eu vos conjuro, pela lembrança desta dor que suportastes na cruz com tanta santidade e mansidão, que vos digneis conceder-me o vosso temor e o vosso amor. Assim seja.
Quarta Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, médico celeste, que fostes elevado na cruz a fim de curar as nossas chagas por meio das vossas, lembrai-vos do abatimento em que vos encontrastes e das contusões que vos infligiram em vossos sagrados membros, dos quais nenhum permaneceu em seu lugar, de tal modo que dor alguma poderia ser comparada à vossa. Da planta dos pés até o alto da cabeça, nenhuma parte do vosso corpo esteve isenta de tormentos; e entretanto, esquecido de vossos sofrimentos, não vos cansastes de suplicar a vosso Pai pelos inimigos que vos cercavam, dizendo-lhe: "Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem".
        Por esta grande misericórdia e em memória desta dor, fazei com que a lembrança de vossa Paixão, tão impregnada de amargura, opere em mim uma perfeita contrição e a remissão de todos os meus pecados. Assim seja.

Quinta Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, espelho do esplendor eterno, lembrai-vos da tristeza que sentistes, quando, contemplando  à luz da vossa divindade, a predestinação daqueles que deviam ser salvos pelos méritos de vossa santa Paixão,  contemplastes, ao mesmo tempo, a multidão dos réprobos que deviam ser condenados por causa de seus pecados e lastimastes amargamente a sorte desses infelizes pecadores, perdidos e desesperados.
        Por este abismo de compaixão e de peidade e, principalmente, pela bondade que manifestastes ao bom ladrão, dizendo-lhe: "Hoje estarás comigo no Paraiso", eu vos suplico, ó doce Jesus, que na hora de minha morte, useis de misericórdia para comigo. Assim seja.

Sexta Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, Rei amável e todo desejável, lembrai-vos da dor que experimentastes quando, e como um miserável, pregado e levantado na cruz, fostes abandonado por todos os vossos parentes e amigos, com excessão de vossa Mãe bem-amada, que permaneceu, em companhia de São João, muito fielmente junto de vós na Agonia; lembrai-vos de que os entregastes um ao outro, dizendo: "Mulher, eis ai o teu filho!" e a João: "Eis ai a tua Mãe!"
        Eu vos suplico, ó meu Salvador, pela espada de dor que então transpassou a alma de vossa santa Mãe, que tenhais compaixão de mim em todas as minhas angústias e tribulações, tanto corporais como espirituais e que vos digneis assistir-me nas provações que me sobrivierem, sobretudo na hora de minha morte. Assim seja.
Sétima Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, fonte inexaurível de piedade que, por uma profunda ternura de amor, dissestes sobre a cruz: "Tenho sede!", mas, sede da salvação do gênero humano.
        Eu vos suplico, ó meu Salvador, que vos digneis estimular o desejo que meu coração experimenta de tender à perfeição em todas as minhas obras e extinguir, por completo, em mim, a concupiscência carnal e o ardor dos desejos mundanos. Assim seja.
Oitava Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, doçura dos corações, suavidade dos espíritos, pelo amargo sabor do fel e do vinagre que provastes sobre a cruz por amor de todos nós, concedei-me a graça de receber dignamente vosso Corpo e vosso preciosíssimo Sangue durante minha vida e na hora de minha morte, a fim de que sirvam de remédio e de consolo para a minha alma.
Assim seja.

Nona Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, virtude real, alegria do espírito, lembrai-vos da dor que suportastes, quando, mergulhado na amargura ao sentir aproximar-se a morte, insultado e ultrajado pelos homens, julgastes haver sido abandonado por vosso Pai, dizendo-lhe: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?"
        Por esta angústia eu vos conjuro, ó meu Salvador, que não me abandoneis nas aflições e nas dores da morte. Assim seja.

Décima Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, que sois em todas as coisas começo e fim, vida e virtude, lembrai-vos de que por nós fostes mergulhado num abismo de dores, da planta dos pés até o alto da cabeça. Em consideração da extensão de vossas chagas, ensinai-me a guardar os vossos mandamentos, mediante uma sincera caridade, mandamentos esses que são caminho espaçoso e agradável para aqueles que vos amam. Assim seja.

Décima Primeira Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, profundíssimo abismo de misericórdia, suplico-vos, em memória de vossas chagas que penetraram até a medula de vossos ossos e atingiram até vossas entranhas, que vos digneis afastar essa pobre pecadora do lodaçal de ofensas em que está submersa, conduzindo-a para longe do pecado.
        Suplico-vos também esconder-me de vossa Face irritada, ocultando-me dentro de vossas chagas até que vossa cólera e vossa justa indignação tenham passado. Assim seja.

Décima Segunda Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, espelho de verdade, sinal de unidade, laço de caridade, lembrai-vos dos inumeráveis ferimentos que recebestes, desde a cabeça até os pés, ao ponto de ficardes dilacerado e coberto pela púrpura de vosso Sangue adorável.
        O, quão grande e universal foi a dor que sofrestes em vossa carne virginal por nosso amor!
        Dulcíssimo Jesus, que poderíeis fazer por nós que não o houvésseis feito?
        Eu vos conjuro, ó meu Salvador, que vos digneis imprimir, com o vosso precioso Sangue, todas as vossas chagas no meu coração, a fim de que eu relembre, sem cessar, vossas dores e vosso amor.
        Que pela fiel lembrança de vossa Paixão, o fruto dos vossos sofrimentos seja renovado em minha alma e que vosso amor vá crescendo em mim cada dia mais, até que eu me encontre finalmente convosco, que sois o tesouro de todos os bens e a fonte de todas as alegrias.
        Ó dulcíssimo Jesus, concedei-me poder gozar de semelhante ventura na vida eterna. Assim serja.

Décima Terceira Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, fortíssimo Leão, rei imortal e invencível, lembrai-vos da dor que vos acabrunhou quando sentistes esgotadas todas as vossas forças, tanto do coração como do corpo e inclinastes a cabeça, dizendo: "Tudo está consumado!"
        Por esta angústia e por esta dor, eu vos suplico, Senhor Jesus, que tenhais piedade de mim quando soar a minha última hora e minha alma estiver amargurada e meu espírito cheio de aflição. Assim seja.


Décima Quarta Oração


        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, Filho único do Pai, esplendor e imagem da sua substância, lembrai-vos da humilde recomendação que lhes dirigistes, dizendo: "Meu Pai, em vossas mãos entrego o meu espírito!" Depois expirastes, estando vosso corpo despedaçado, vosso coração transpassado e as entranhas de vossa misericórdia abertas para nos resgatar!
        Por essa preciossa morte, eu vos conjuro, ó Rei dos Santos, que me deis forças e me socorrais para resistir ao demônio, à carne e ao sangue, a fim de que estando morto para o mundo, eu possa viver somente em Vós.
        Na hora de minha morte, recebei, eu vos peço, minha alma peregrina e exilada, que retorna para Vós. Assim seja.


Décima Quinta Oração

        Pater, Ave
       
        Ó Jesus, vide verdadeira e fecunda, lembrai-vos da abundante efusão de sangue que tão generosamente derramastes de vosso sagrado corpo, assim como a uva é triturada no lagar.
        Do vosso lado, aberto pela lança de um dos soldados, jorraram sangue e água, de tal modo que não retivestes uma gota sequer; e, enfim, como um ramalhete de mirra, elevado na cruz, vossa carne delicada se aniquilou, feneceu o humor de vossas entranhas e secou a medula de vossos ossos.
        Por esta tão amarga Paixão e pela efusão de vosso precioso sangue, eu vos suplico, ó bom Jesus, que recebais minha alma quando eu estiver na agonia. Assim seja.


Oração Final


        Ó doce Jesus, vulnerai o meu coração a fim de que lágrimas de arrependimento, de compunção e de amor, noite e dia me sirvam de alimento; convertei-me inteiramente a vós; que meu coração vos sirva de perpétua habitação; que minha conduta vos seja agradável e que o fim de minha vida seja de tal modo edificante que eu possa ser admitido no vosso paraíso, onde, com todos os vossos Santos, hei de vos louvar para sempre. Assim seja.






Recitação das Orações

Pergunta: "É necessário recitá-las todos os dias, sem interrupção?"
Resposta: Faltar o menos possível. Todavia, se por um motivo sério, nos vermos forçados a omití-las, nem por isso ficamos privados dos privilégios que lhes são inerentes, desde que as recitemos 365 vezes no ano. Devemos recitá-las com devoção, esforçando-nos por penetrar no sentido das palavras que vamos pronunciando.


O texto acima foi tirado do livro "AS QUINZE ORAÇÕES", com autorização de republicação impressa no próprio, mantendo fielmente, o texto original.



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